sexta-feira, 27 de março de 2015

Plano de classificação da MCEbyte em conformidade com a proposta do Professor André Ancona Lopez.
Pensando e estudando o Plano de Classificação da MCEbyte

O papel principal desta atividade é entender a relevância que se tem a classificação, uma vez que ela permite a identificação e a preservação da informação contida nos documentos dentro de um determinado contexto, mais ainda, ela preserva as relações entre o produtor e sua produção documental, preocupando-se em estabelecer as funções que irão tornar acessíveis os documentos e a promover sua utilização. Pautados nesses conceitos estabelecemos nosso Plano de Classificação da MCEbyte em tabela, conforme veremos abaixo, vamos lá!



É isso ai arquivistas! Até a próxima atividade desesperadora que nos aguarda. É como uma faixa de música terrível que começa e você está debaixo do chuveiro, tem que ouvir a música.


Retificação do Plano de Classificação da MCEbyte, conforme observado pelo Professor:



terça-feira, 24 de março de 2015

Correção da atividade do Plano de Classificação


Informativo NãoMente:

A música, o ruído, a informação, a fonografia.

Em um artigo publicado na página da Universidade de Caxias do Sul, foi abordada a questão do ruído e da música, de que o ruído constitui-se na própria música e, portanto, em informação.
Todavia, há uma certa dicotomia do que se entende. Que a informação equivale à ordem e o ruído, à desordem.
Nesse contexto, segundo o artigo, o que podemos esperar, como ouvintes, do que se ouve? Música? Ruído? Sim para ambos.
Na verdade o ruído trata-se de um “pano de fundo para o Universo” e sobre ele deve se tratar a informação, a qual não existe sem o ruído.
O jogo entre som e ruído constitui a música. O som do mundo é ruído: “o mundo se apresenta para nós a todo momento através de frequências irregulares e caóticas com as quais a música trabalha para extrair-lhes uma ordenação.”


Enxergamos no artigo que a configuração que assume um documento fonográfico de acordo com seu sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo, trás a interpretação de que a transformação no campo sonoro da linguagem musical operou-se quando barulhos de todo tipo foram incorporados, e isso ocorreu desde o início do século XX. Mais ainda, que a introdução do ruído, além de atuar diretamente no código e forçar os limites do espectro da carga informativa das mensagens, perpassou a modernidade em música.
Das buzinas de carro, dos tiros de pistola, das hélices de avião, das máquinas de datilografia, o que pode se chamar de sons crus (comento), repousando na música eletrônica que encontrava em estúdios disponibilidade de equipamentos para se proliferarem; o som que passou a ser trabalhado devido ao fascínio dos compositores com a tecnologia; estudos de ruídos que conceberam a nova música. De tudo isso é possível se observar um grande número de mensagens que chega a quem ouve a música/ruído.
Com tudo isso podemos afirmar que se trata do gênero que, por meio do ruído aliado à música, chegou e chega aos ouvidos de seus ouvintes carregado de informações. 

Fonte: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/viewFile/942/969



sexta-feira, 20 de março de 2015

ATIVIDADE EM SALA DE AULA:

Lenço Escoteiro


Documento de arquivo ou coleção e por quê?
Coleção porque ele comprou, ele pode vender a um preço razoável caso seja de seu interesse e haja procura, uma vez que há poucas unidades. Ele também pode trocar por outro de seu interesse.

Qual o nome da espécie?
Lenço escoteiro.

Gênero?
Textual.

Formato?
Lenço.

Forma?
Original múltiplo.

Suporte?
Tecido.

Quais os sinais de validação?
Brasão de identificação do grupo de Escoteiros Antas 1º DF.

Como isso faz parte do arquivo pessoal dele?
Não se trata de um documento de arquivo porque é de uma coleção.

SOBRE O BLOG

A mente, as partituras, a informação transmitida...


O blog NãoMente surgiu com uma proposta de trabalho em equipe e tendo como objetivo abordar a disciplina Diplomática e Tipologia Documental, a qual é ministrada pelo professor André Ancona Lopez na Universidade de Brasília (UnB), de uma forma clara e agradável.

Neste blog objetivamos discorrer sobre tópicos relacionados a arquivos de áudio, a música em si, abordando imparcialmente arquivos de períodos diferentes da nossa história arquivística musical, no âmbito nacional e internacional. Destacando sua forma de preservação, importância da comunicação por meio da música, arquivos de áudio como fonte de pesquisa, tecnologias empregadas na guarda de tais arquivos, etc.

A música  é uma forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. 
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, e, para muitos, como sua principal função.
Todavia, os arquivos de áudio (a música), vão além disso, eles possuem uma extensa e variada gama de informações, formas de comunicação, tipos e estilos diferentes de se contar o que foi, o que é e uma provável possibilidade do que será a sociedade em que ela foi criada.

“A minha música não é contra os brancos. Eu nunca poderia cantar isso. A minha música é contra o sistema, que ensina você a viver e a morrer.” 
Bob Marley

Bob Marley deu seu recado ao mundo por meio de poemas musicados na vibração do reggae. Quanta informação se pode extrair desse pequeno trecho? O que ele comunica aos seus ouvintes com essa cadência métrica oculta? Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos, e, não é preciso nem mencionar a forte presença do racismo existente em sua época, o que perdura até hoje. Músicos e não músicos podem compreender a mensagem contida nesse poema. O poema é cantado e escrito em inglês, mas tanto árabes, como judeus, chineses, indianos, esquimós, negros, brancos, amarelos e vermelhos o entenderão e o assimilarão, o poder da comunicação. Um arquivo contemporâneo carregado de informações.

A mente, a música, os arquivos...

Atividade optativa 01:


Como atividade optativa em grupo proposta pelo professor André, encontramos um site que fala sobre música e a perda de seus arquivos na compressão para MP3.

“... Extraídos de discos sem compressão — ou sem tanta compressão —, passaram a ser convertidos para um formato que garante até 90% de redução nos arquivos. O MP3 já havia sido desenvolvido em 1995, mas nesse momento tornou-se uma necessidade para que pessoas de todo o mundo pudessem compartilhar seus arquivos.” (grifo nosso)

A notícia informa a perda de dados em arquivos de áudio quando ele é comprimido para o formato MP3, e, mesmo que tal perda não seja “prejudicial”, musicalmente falando para a audição humana, uma vez que são sons que o ouvido humano não consegue captar, a preocupação se amplifica para o campo de qualidade do arquivo de áudio. O que se irá ouvir de um clássico de Beethoven, por exemplo, daqui há 300 anos? O quanto do arquivo original terá sido perdido? Há possibilidade de se recuperar os arquivos já comprimidos?

Enfim, devemos trabalhar com cuidado nossos arquivos em áudio, uma vez que se torna prático apenas a cópia indiscriminada e sem preocupação, pensando apenas no objetivo de ampliar seu acesso. O finalidade é válida, mas há de ser feita de uma forma sem que se perca o arquivo em meio ao tempo.

Como os conceitos da Diplomática vêm sendo revisitados e apresentam uma nova configuração dentro do debate contemporâneo das tecnologias de informação e comunicação (TICs), mesmo que ainda sejam tratados de maneira tradicional dentro da Arquivologia, entendemos que esse tema seja de muita relevância no quesito de TIC. Mais ainda, dado que a Diplomática pode ter aplicados seus princípios em qualquer documento arquivístico ou não, a escolha de tal tema é pertinente e oportuna, uma vez que ela é adaptável à multiplicidade de registros da atualidade. Há que se entender que, pelo fato de a Diplomática se aproximar do debate tecnológico, nada mais justo que uma TIC tão contemporânea.

Quanto à disciplina de Permanente, pode-se correlacioná-la ao suporte, ao gênero... Entendemos que há um mundo de possibilidades tanto para a Diplomática quanto para disciplina Permanente, de forma direta e/ou indireta, poder influenciar no aprendizado dos alunos da turma de Diplomática e Tipologia Documental.


FONTE: http://www.tecmundo.com.br/musica/75382-musica-perde-arquivos-compressao-mp3.htm

quarta-feira, 18 de março de 2015

ABERTURA NÃO PERMANENTE DA MENTE

O projeto de interação com os alunos a partir do blog abre margem para inúmeras possibilidades, como as já discriminadas no plano de ensino para esse semestre.

Nosso blog terá como papel fundamental discorrer acerca da disciplina Diplomática e Tipologia Documental sob uma ótica peculiar da equipe. Iremos abordá-la dessa forma com o grupo NãoMente, o qual é composto por Alice Barbosa, David Maciel, Ingrid Albuquerque, Leonardo Oliveira e Lucas Boanerges.

Esse nome foi adotado por se tratar de uma particularidade do grupo – nenhum dos componentes estava matriculado na disciplina Permanente 1. Então, confrontamos o sufixo da palavra permanente, ente, com a expressão "mente", a qual remete a pensamentos, ideias que podem conter capacidade informacional, e, unimos ao fato da veracidade que os arquivos tem, ou seja, não permanente, mas revelando a qualidade das informações do documento por meio da mente, por isso NãoMente!

Vamos lá?!